quinta-feira, 17 de março de 2016

Caminhada integrada por educação pública de qualidade, de combate ao mosquito aedes aegypti e pelo consumo consciente da água



Como parte dos eventos da Greve Nacional de três dias (15, 16 e 17 de março) convocada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores da Educação (CNTE), aqui em Camacã liderada pela APLB Sindicato, aconteceu na última terça-feira, 15/03, uma concentração na Praça do Bené, seguida de passeata pelas principais ruas da cidade. 
O movimento que reivindicou o cumprimento do reajuste de 11,36% no piso salarial dos professores de todo o país, contra a terceirização e entrega das escolas a Organização Sociais (OS), parcelamento de salários e contra a militarização e reorganização das escolas contou com a mobilização de professores, pais, alunos, funcionários e a comunidade em geral que na oportunidade declararem seu apoio em defesa da valorização profissional e por educação pública de qualidade. 
Durante o percurso os participantes também se empenharam para conscientizar a população sobre a necessidade da eliminação dos possíveis focos do mosquito aedes aegypti, transmissor da Dengue, da Zika e da Chikungunya. A população foi orientada a eliminar espaços onde há acúmulo de água parada, dar uma destinação correta ao lixo e denunciar casos de negligência por porte do poder público e de vizinhos.
Outro tema importante abordado foi o uso consciente da água. O consumo consciente de água se tornou um assunto indispensável, principalmente agora que o nosso município passa por uma das piores secas de sua história. Como o uso racional da água é responsabilidade de todos, esta foi uma boa oportunidade para conscientizar a população sobre a importância de se evitar o desperdício em casa e alertar sobre o consumo consciente desse recurso.

terça-feira, 15 de março de 2016

Greve nacional: professoras e professores cruzam os braços hoje em todo o Brasil

 

Em todos os cantos do Brasil, as educadoras e os educadores do ensino básico, cruzam os braços desta terça-feira (15) até a quinta (17). Liderada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação, a greve visa fortalecer a luta pela educação pública.

“Estamos paralisando as atividades nestes três dias em defesa da valorização profissional e por educação pública de qualidade”, afirma Marilene Betros, dirigente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB).

As educadoras e os educadores reivindicam o cumprimento da Lei Nacional do Piso do Magistério. “A CTB orienta seus afiliados a implementarem uma luta para que as prefeituras e governos estaduais paguem o Piso”, diz a também dirigente da APLB-Sindicato e da CTB da Bahia.

O combate à terceirização faz parte da campanha. “Porque prejudica tanto os profissionais, quanto a qualidade do ensino”, avalia. Isso significa combater a entrega das escolas às Organizações Sociais, como pretendem alguns governadores.

Alpem disso, cruzam os braços contra o parcelamento dos salários. Para a sindicalista, é um “completo absurdo não pagar os salários, que já são baixos, integralmente”. De acordo com ela, esse parcelamento está quase virando “habitual” em muitos lugares.

As outras bandeiras coincidem com as lutas recentes de estudantes secundaristas em diversas unidades da federação. “Estamos contra a militarização das escolas, porque isso não contribui em nada para um melhor desenvolvimento da juventude, pelo contrário, pretendem tirar toda a rebeldia, marca importante de uma juventude sadia”.

Finalmente, as educadoras e os educadores de todo o país param as atividades contra os projetos de “reorganização escolar”, que nada mais significam do que “cortar verbas da educação e piorar a qualidade com superlotação de salas”.

Para Marilene, é fundamental defender a implementação de um plano de carreira que se adeque ao Plano Nacional de Educação. “Juntamente com os estudantes, os pais de alunos e toda a comunidade escolar, podemos transformar a educação em prioridade nacional para valer. E assim construir uma verdadeira pátria educadora”, conclui.

terça-feira, 8 de março de 2016

Mulheres farão marcha por mais direitos e democracia nesta terça (8)



Mulheres e homens dos quatro cantos da cidade tomarão as ruas de Salvador nesta terça-feira (8/3), na grande marca em comemoração ao Dia Internacional da Mulher. A APLB-Sindicato estará presente e convoca as trabalhadoras e trabalhadores em educação para a concentração que acontece no Campo Grande, a partir das 14h30, com caminhada até a Praça Castro Alves, onde acontece um ato político em defesa da democracia, de mais direitos e autonomia para as brasileiras.



Diante da atual conjuntura política, as mulheres levarão para as ruas também a luta em defesa do mandato da presidenta Dilma Rousseff e contra a tentativa de golpe em curso no país. “A instabilidade política e econômica gerada pelas ações golpistas tem paralisado o país e prejudicado, principalmente as mulheres, que têm os menores salários e são as primeiras a serem demitidas nos momentos de crise. Vamos para as ruas denunciar estas questões e também alertar a população para a necessidade de eleger mais mulheres para os espaços de poder, como prefeituras e Câmaras de Vereadores nas eleições de outubro”, informou a vice-presidente da CTB Bahia, Rosa de Souza.

A Central está convocando todos os sindicatos para participar da marcha em defesa dos direitos das mulheres, da democracia e contra o golpismo da grande mídia e de setores conservadores da sociedade.

*Com informações da CTB

A IMPORTÂNCIA DA MULHER NA SOCIEDADE

A importância da mulher na sociedade faz-se cada vez mais intensiva na ocupação de cargos públicos e privados. No entanto, há ainda muitos avanços a serem conquistados.


A figura da mulher, de elemento secundário, passou a ser algo extremamente importante na sociedade atual, onde ela exerce cada vez mais um papel de protagonista, embora ainda sofra com as heranças históricas do sistema social patriarcalista em seu dia a dia. Com o tempo, graças às lutas promovidas, a mulher vem conseguindo aumentar o seu espaço nas estruturas sociais, abandonando a figura de mera dona de casa e assumindo postos de trabalho, cargos importantes em empresas e estruturas hierárquicas menos submissas.

Apesar de uma maior presença no mercado de trabalho, ainda há uma desigualdade no que se refere aos diferentes gêneros. A mulher, em muitos perfis familiares, acumula tanto as funções trabalhistas quanto as domésticas e até as maternas, ficando, muitas vezes, sobrecarregada. Além disso, o número de mulheres ocupando cargos de nível superior nas empresas ainda é menor, embora elas constituam a maioria apta a pertencer ao mercado de trabalho. E por falar em trabalho, o salário da mulher ainda é proporcionalmente menor do que o dos homens na sociedade atual, fator que fica ainda mais crítico quando nos referimos às mulheres negras.
Nos cargos políticos, apesar de termos superado o fato de nunca ter havido uma presidente mulher no Brasil – e também em outros países da América Latina, tais como Argentina e Chile –, ainda é desigual a comparação entre mulheres e homens nos cargos executivos, legislativos e judiciários. Foi na Argentina, inclusive, que a primeira mulher (Isabel Martínez de Perón) ocupou o cargo de presidente no mundo, embora outras mulheres tenham ocupado cargos de chefes de Estado anteriormente em outros locais do globo.
Nas eleições de 2014, apenas 10% dos candidatos eleitos eram mulheres. Embora esse número seja melhor que nas eleições anteriores, ele ainda é muito baixo. Além disso, cinco estados (AL, ES, MT, PB e SE) não elegeram sequer uma mulher para um dos cargos de deputados federais, e mesmo aqueles que apresentaram os melhores índices (AP e TO) completaram apenas 38% do total de eleitos com mulheres.
Cristina Kirchner e Dilma Rousseff são exemplos de lideranças femininas na América do Sul ¹
Cristina Kirchner e Dilma Rousseff são exemplos de lideranças femininas na América do Sul ¹

É por essa desigualdade ainda latente, fruto de um passado que deixou marcas na atualidade – em que a mulher era vista apenas para a reprodução e como um complemento do homem –, que surge a necessidade de lutar pelos direitos femininos.

Não por acaso, a influência do feminismo tem crescido na sociedade, apesar do fato de muitas pessoas carregarem mitos sobre esse movimento, tal como pensar que feminismo é o contrário de machismo ou que as mulheres feministas lutam contra os homens, entre outros erros. A luta feminista é pela igualdade entre mulheres e homens na sociedade, é contra o machismo e o patriarcalismo, lutando pela liberdade individual, tanto é que homens também podem atuar, embora as lideranças devam ser obviamente compostas por mulheres.
Mais um entre os problemas vividos pelas mulheres na sociedade é a questão da violência. Embora leis específicas (tais como a “Lei Maria da Penha”) e as Delegacias da Mulher tenham sido criadas no Brasil, ainda são numerosos os casos de agressões no ambiente domiciliar, assédio, estupro, assassinatos e outros. Isso sem falar no monitoramento social constante sobre as atitudes e o corpo da mulher, que são cada vez mais cercados de “regras” e posturas morais que muitas vezes privam os direitos e as liberdades individuais.

Por todos esses motivos, embora o papel da mulher na sociedade venha se tornando cada vez maior e melhor, ainda existem muitos desafios a serem enfrentados. É preciso, pois, combater a cultura machista na sociedade (e isso não significa “combater os homens”!), melhorar o acesso das mulheres a postos de trabalho e cargos elegíveis, promover melhores salários, efetivar o direito da mulher sobre o seu próprio corpo e sobre a sua liberdade individual, além de efetivar a proteção de mulheres ameaçadas em seus cotidianos.
Os desafios são grandes, mas quanto menor for a resistência das pessoas no sentido de questionar ou combater as pautas femininas, mais ampla e melhor será a efetivação de uma sociedade mais igualitária. Trata-se de uma missão a ser concluída por toda a sociedade, tanto pelas mulheres quanto pelos homens.

 

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¹ Créditos da imagem: Presidência da Argentina / Wikimedia Commons


Por Me. Rodolfo Alves Pena

PENA, Rodolfo F. Alves. "A importância da mulher na sociedade"; Brasil Escola.

Fonte: Brasil Escola

segunda-feira, 7 de março de 2016

ATA DE REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA

Ao primeiro dia do mês de Março do ano de dois mil e dezesseis, às dez horas e vinte e oito minutos, reuniram-se na Câmara de Vereadores de Camacã, os profissionais da Educação Básica associados, com a seguinte pauta: Deliberação sobre Novo Piso Salarial do Magistério,  passes dos trabalhadores, quinquênios dos servidores e o que ocorrer. Com a palavra o Presidente da APLB, o senhor Agnevan do Nascimento Santos, consultou o plenário e ficou definido e iniciar a reunião em dez minutos. Iniciada a reunião com uma oração realizada pela professora Romilda Alves Pereira Santos, em seguida, o presidente leu a pauta da assembleia. Votada a pauta e aprovada por unanimidade, sendo incluído o FGTS e o incentivo à cursos da lei 552/2005 em o que ocorrer. Quanto aos quinquênios dos servidores de apoio foi decido entrar na justiça. Quanto a FGTS foi explicado que a APLB não se reuniu com a prefeitura nem com essa empresa e não concorda com moldes como foi posto. A professora Serly Morcelli Badiani falou que concorda com o pagamento dos trinta por cento. Foi deliberado que quanto a falta de merenda, escolar solicitar dos diretores das escolas um relatório dos dias que não houve merenda e enviar para Conselho Municipal de Educação, Conselho de Alimentação Escolar, Câmara de Vereadores, Ministério Público e Conselho Tutelar. Deliberado horário reduzido e mobilização dia três de março saindo da porta da APLB a partir das dez horas e trinta minutos com carro de som esclarecendo à população a mobilização. Ao final o presidente da APLB agradeceu a presença e encerrou a reunião com os agradecimentos. E eu, José Araújo dos Santos, diretor de imprensa, lavro esta ata que depois de lida e aprovada será assinada por todos os presentes.

quinta-feira, 3 de março de 2016

Professores da rede Municipal fizeram uma manifestação na porta da câmara

Os professores da rede Publica Municipal de Ensino do Município de Camacã, realizaram  na manhã de quinta- feira (03), uma manifestação nas ruas da cidade com concentração em frente a Câmara de Vereadores .

Entre diversas denuncias , os professores relataram falta de merenda escolar, insegurança quanto a carreira do magistério e o não cumprimento da Lei do Piso Salarial do Magistério.

O  percentual a ser aplicado é de 11,36% a partir de janeiro de 2016. O prefeito Arildo mandou uma proposta de 11,36% a partir de Agosto, decretando, portando uma perda de sete meses de repasse.

A categoria exige respeito as leis, como fizeram os municípios de Eunápolis, Santa Luzia, Mascote e Arataca que pagaram o Piso sem a necessidade de manifestações, paralisações ou grave. A valorização do professor ocorre quando a sua carreira, a jornada e o seu piso salarial são respeitados.