terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Parabéns pelos seus 25 anos de trabalho

Há 25 anos a educadora Carmem Geysa iniciou a sua vida na escola, mesmo fora da sala de aula, pois começou a trabalhar no Colégio Municipal de Camacã, em 8 de Fevereiro de 1988, na secretaria do mesmo, por onde ficou por oito anos, até o início de 1996, foi este colégio que deu nome a uma rua em Camacã que é a Passarela do Estudante, neste período ela fez parte da primeira turma de Administração e assinou os primeiros diplomas daquele magnífico estabelecimento que funcionou na Avenida dos Pioneiros onde hoje é o CAPS, ela considerou que foi um tempo maravilhoso, com muitos amigos professores, colegas e eram considerados como uma família, com gratidão agradece e lembra da professora Elizabete Tabosa, que com afeto a ajudou na construção de sua formação  profissional, tornando-a uma pessoa comprometida com os alunos tratando-os com carinho como se fossem  filhos, e sempre buscando defendê-los em qualquer situação, o que às vezes torna-a mau compreendida. A sua saída desta escola se deu por conta da gestão municipal entender que em vez de transferir os vencimentos dela para os recursos do FUNDEB de 40%, forçou-a para colocá-la em sala de aula.

No mesmo ano que Geysa iniciou os seus trabalhos na área de Educação a Rural FM, hoje Regional Sul Fm, entrava no ar em regime experimental e também completa 25 anos no mês de agosto.

Desde os tempos de estudante na então Escola Polivalente de Camacan, Carmem Geysa, sempre foi apaixonada por Teatro, onde participava de várias peças encenadas naquele estabelecimento de ensino e que levou para a vida adulta como ensinamentos e vontade de ir mais longe, até que em 2007 participou de um curso básico patrocinada pela Petrobrás e Prefeitura Municipal de Camacã e assim ela compartilha com todos nós o seu talento em retribuição generosa do que foi investido para os professoras naquela época. O sentimento de paixão que o teatro desperta faz com que as aulas sejam muito mais agradáveis e diversificadas, despertando no aprendiz o gosto pela arte e cultura. Como resultado Participou do Núcleo de Artes de Camacã e do Núcleo de Artes Cênicas do Colégio Estadual Polivalente de Camacã e participações  no Festival artístico-cultural. E como diz Confúcio escolha um trabalho que você ame e não terás que trabalhar um único dia em sua vida.

Apresentação de Carmem Geysa - Homenagem a Luiz Gonzaga

Deixando o Colégio Municipal de Camacã, prestou serviços na Escola Semente Viva, naquela época é exclusiva de Educação Especial, foi um tempo de experiências maravilhosas trabalhando com a estimulação da falar de alunos desta instituição, quando auxiliava a fonoaudióloga, foi um tempo curto, mas intenso, assim seguiu a sua trajetória assumindo a direção do Grupo Escolar João XXIII até o ano de 2000.

A partir de 2001 começou uma nova etapa na vida da educadora, foi transferida para a Creche Sofia Peltier, como um delicioso castigo, ela passou a trabalhar junto as crianças pequenas, na época os seus filhos eram da mesma faixa etária nas classes infantis e ainda era perto de casa, foi uma troca de experiência e como sempre gostou de histórias infantis, foi lá que colocou em prática, pois descobriu que as crianças gostam e ficam atentas a cada conto e ainda com a caracterização dos personagens dos pequenos ficam muito empolgados.

Neste período, Carmem Geysa, recebeu uma homenagem da sua tia escritora Bernadete Argôllo, que sabe do seu gosto por histórias infantis, no livro “Quando os Olhos Não Vêem”, os personagens infantis têm os nomes de Geysa, Hargos e Heros, seus filhos, incentivando ainda mais o seu gosto pelos pequenos.

Quando foi diretora, durante dois anos e meio da Creche Sofia Peltier juntamente com as coordenadoras Sofia Guimarães , Jucilene Braga  e Marilú Ferreira, construiu um o histórico da creche que foi a primeira do município e fez bodas de prata, na sua gestão, data tão importante na vida das pessoas ou de instituições,  essa festa de 25 anos foi baseado em Antonio Nóvoa, “Educar Para Que Cada Um Alcance a Própria Plenitude", foi uma festa histórica que ficou marcada na mente de todos.

Em junho de 2012, a sua saída para a diretoria da APLB Sindicato dos Trabalhadores Em Educação do Estado da Bahia, foi festejada como Diretora na Secretaria de Políticas Sociais Intermunicipais, onde pode exercer toda a sua criatividade, mas essa figura carismática não caiu na luta sindical por acaso, ela participou de trabalhos voluntários na APLB em várias eleições, além de participar de reuniões, greves e diversas lutas por todo o estado.

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