quarta-feira, 22 de abril de 2015

A greve dos professores do município de Camacã continua


Comunicamos à comunidade de Camacã que a greve dos professores do município continua. O movimento teve início no dia 9 de março e a categoria aguarda decisão da Prefeita Municipal, que não repassou o reajuste de 13,01% conforme a Lei do Piso, oferecendo apenas 6,41%. Dessa forma, deixa aproximadamente seis mil alunos sem aulas por mais de um mês e sem avanços nas negociações, pois não apresenta contra proposta concreta para finalizar a paralisação.
Os professores apresentam alternativas para que o reajuste seja concedido como, por exemplo, que o pagamento seja feito mesmo sem ser retroativo a janeiro de 2015, conforme determina a Lei, mas a prefeita se mostra irredutível em sua posição.
No dia 14 de abril, foi realizada uma audiência pública que, de acordo com a administração, seria para demonstrar as receitas e despesas do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (FUNDEB). No entanto, nada de novo foi apresentado de modo a comprovar o que foi dito pelos representantes do Executivo Municipal. Apenas muitos números, sem comprovação oficial de fontes como o Tribunal de Contas dos Municípios ou do Conselho de Controle e Acompanhamento Social do CACS FUNDEB, que sequer foi representado nessa audiência.

 O Ministério Público também não estava presente, a fim de realizar uma possível mediação. Somente representantes da Prefeitura e o presidente da APLB, sindicato dos professores, o que fez do evento um momento sem utilidade para o avanço nas negociações. Sendo assim, como temos feito desde o início da greve, conclamamos a população de nossa cidade a permanecerem apoiando o nosso movimento, na certeza de que não é possível a oferta de qualidade na educação, sem a efetiva valorização de seus profissionais.

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