Quem está de fora não sabe, mas, existe professor aqui em Camacã ganhando menos de um salário mínimo e precisa receber complementação para atingir o menor salário em vigor no país, isso é uma vergonha!
Quando todas as leis existentes neste país apontam para uma valorização da carreira do professor, na prática, fica apenas no discurso. A prefeita Ângela Castro e a Secretária da Educação Ilce Tourinho estão permitindo que aberrações como esta que estamos denunciando neste momento aconteçam no nosso município.
A dupla se nega a repassar os 22,22% para o salário do professor aqui em questão porque seria obrigada a fazer esse mesmo repasse para os demais professores do nosso município, pois, teriam que obedecer a Lei Municipal nº 552/2005 que instituiu o Plano de Cargos, Carreira e Vencimentos de Pessoal da Rede Pública de Ensino.
Ou seja, o caso é gravíssimo. Não obedecem a Lei Federal nº 11.738/08 que instituiu o Piso Nacional dos Professores e ignoram completamente a Lei Municipal nº 552/2005 que institui o Plano de Carreira e Remuneração do Magistério. Na prática, não estão nem aí para a desgraça alheia.
Veja que estamos falando a verdade. Verifique o valor do salário base e o valor que precisa ser complementado para que o salário do professor aqui em questão possa alcançar o valor do salário mínimo, vou repetir, para que o salário do professor possa alcançar o valor do salário mínimo.
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Por lei, o valor do salário do professor deveria estar em R$ 725,50.
Vale aqui, ainda, nossos protestos contra a postura que o vereador Josué tem assumido nas últimas sessões na Câmara de Vereadores. O vereador já disse que não é justo que os professores de Camacã continuem comendo caviar enquanto que os demais funcionários públicos só podem comer ovo. Hoje, 24/04, o vereador voltou a aprontar, enquanto votava a favor da aprovação das contas da prefeita Ângela Castro referentes ao exercício de 2010, o vereador, numa atitude de provocação e desprezo pelos professores que ali estavam, deixou seu voto visível para todos e ainda fez coreografia para inserir seu voto na urna, sem dúvida, uma atitude desnecessária diante da gravidade do momento que estamos vivendo.
Vereador Josué, estude, analise os números, esteja atento à realidade dos professores deste município, apostamos que o nobre vereador não sabia que em Camacã um professor tenha que receber complementação salarial para poder receber salário mínimo no final do mês. Saiba que ao invés de fazer contratações para ser boazinha, como o senhor disse, a prefeita deveria ter realizado concurso público, mas, isso deixaria de fora muitos afilhados não é?
Não comemos caviar e, ao contrário do senhor, nobre vereador, estamos na luta para melhorar os salários e as condições de trabalho de toda uma categoria de trabalhadores e não para autopromoção e tentativa de salvamento deste governo.
APLB-SINDICATO
DELEGACIA SINDICAL
CACAU SUL
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